Analise do livro: Lixo – de onde vem? Para onde vai?


   Analisamos o livro Lixo - de Onde Vem? para Onde Vai? de Francisco Luiz Rodrigues e Vilma Maria Cavinatto, publicado pela primeira vez em 1997. Expõe a vivência dos autores em questões relativas à administração da limpeza pública e ao Meio Ambiente permitiu-lhes compor um retrato da situação brasileira com relação ao lixo, discutindo um tema que há muito desperta interesse em todo o mundo - a reciclagem.

RODRIGUES, F. L.;CAVINATTO, V. M. Lixo - de onde vem? para onde vai? 3ªed. São Paulo: Ed. Moderna, 1997. (Coleções Desafios).

   A partir da leitura do livro o grupo refletiu, primeiramente nas questões introduzidas no título do livro “de Onde Vem? para Onde Vai?”, e depois de algumas discussões, nós pesquisamos as possíveis respostas das questões. Após algumas pesquisas formulamos um texto através de dados e estatísticas, no portal G1 e no portal Prefeitura de São Paulo, sobre realidade em números e na prática do sistema de coleta de lixo e das centrais de triagem do lixo reciclável da capital. Buscando fazer com que o leitor passe a ter consciência do percurso que o lixo faz e o quanto não é aproveitado por falta de conhecimento ou iniciativa, para poder saber quais providencias a tomar para mudar o modo de como o material descartável é tratado.

Afinal, para onde vai?

   Na cidade de São Paulo são coletadas por volta de 20 mil toneladas de lixo todos os dias, sendo que 12.5 mil delas provém de lixo doméstico e apenas 35% dessas 20 mil são de lixo reciclável.


   Segundo o portal de informações ‘O Globo’, a cidade dispõe de duas Centrais de Triagem de lixo reciclável, contando com 21 cooperativas contratadas pela prefeitura, porém mesmo com esta estrutura apenas 6% do lixo é reaproveitado. Ainda se encontra na triagem, misturado com material reciclável, o lixo descartável que além de não ser reaproveitado acaba contaminando o lixo reciclável. A participação da população é essencial na separação do material para a coleta seletiva. Existem 100 ecopontos onde o lixo inerte, o lixo que não é reaproveitado, pode ser descartado, além do material reciclável que pode ser inclusive retirado por instituições como a EcoTrans Ambiental, Instituto GEA entre outros.


   Uma recomendação das cooperativas de triagem seria a de separar o material seco, reciclável em sacolas diferentes dos materiais como pilhas, eletroeletrônicos que são descartados de maneira específica, comida que contamina o material reciclável e tantos outros produtos que deixam resíduos no lixo. Há um hábito que a população deve adotar que é o uso consciente, tomar ciência que o material não reciclável, se agride o meio ambiente, pode ser substituído por um outro que não tenha o mesmo efeito negativo, forçando o fabricante a produzir materiais biodegradáveis. Um exemplo disso é o isopor, cujo valor da sua matéria prima é equivalente ao valor do material reciclável, assim o fabricante prefere adquirir a matéria prima e não o material reciclado.

   A conscientização da sociedade pode acabar com o problema do lixo e do desmatamento, pois não se trata de um problema isolado. A atitude sustentável tem que partir de todos para que possamos tornar disso um hábito que será passado para as gerações seguintes trazendo e mantendo o equilíbrio para relação do homem com o meio ambiente.


Por: Danilo Leite de Oliveira; Geisa Pereira Ruiz; Matheus De Oliveira Silva; Rosana Viera Molina


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